A americanas e o seu golpe afetaram os investimentos estrangeiros na B3?
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Segundo dados da própria instituição, as contribuições de fora do Pau-Brasil ultrapassaram a marca de R$ 100 bilhões no ano passado. Os não residentes investem R$ 100,8 bilhões em participações no mercado secundário no ano passado, o maior valor desde 2016, quando a B3 trespassou a divulgar os dados.
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No entanto, os investidores estrangeiros, que antes estavam mais otimistas com o cenário doméstico brasileiro, aliados ao cenário macroeconômico favorável, decair seu sentimento em relação ao mercado de capitais local.
Os golpes de 8 de janeiro apelidados de “Capitólio do Brasil” e a ruptura em Americana são os culpados? Sim. Mas o governo Lula também, segundo investidores ouvidos pela inteligência Financeira.
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Embora janeiro tenha sido conturbado, os investidores extrangeiros ainda esperam que o cenário internacional seja favorável para as ações listadas na B3.
Investimento estrangeiro cai, mas continua positivo
Até o momento, os saldos dos investidores extrangeiros na B3 em janeiro foram positivos. Segundo relatório da casa de análises Eleven, arrecadou R$ 4,97 bilhões na véspera de quinta-feira.
Mas, desde a eleição de Lula, o volume positivo de contribuições extrangeiros diminuiu.
Em 2022, os investimentos estrangeiros registraram maior ingresso anual nos primeiros meses: em janeiro, R$ 23,39 bilhões; em fevereiro, 24,310 milhões de reais; e em março, R$ 21,36 bilhões.
Desde a eleição os ingressos foram positivos em novembro e dezembro, com a B3 registrando entradas de R$ 2,92 bilhões e R$ 15,22 bilhões, respectivamente.
A queda no investimento estrangeiro se deve a uma mudança de percepção sobre o novo governo Lula. O sócio da NCH Capital, James Guldbransen, descreveu a semana após a eleição como “muito tempo”. Uma decepção completa”.
Segundo a avaliação, o termômetro do sentimento do investidor americano caiu com o Brasil, assim como os discursos antimercados da equipe econômica de Lula, e os ministros vebalizar opiniões desfavoráveis sobre trabalho e aposentação.
O gringo em geral, tem uma inclinação positiva para Lula porque foi ele quem conduziu o Brasil em alguns dos melhores anos do mercado de ações”, diz James.
Mas o que aconteceu para Lula perder esse brilho? “Desde a eleição as notícias que têm saído da equipe econômica e certos discursos [ de Lula ] preocupam os investidores que conheço”, diz o sócio da NCH Capital.
Como o golpe afeta o investimento extrangeiro?
Então esse momento é um alerta para os gringos. A fracassada tentativa de golpe institucional de 8 de janeiro foi fortemente respondida pelos Três poderes.
Com vandalismo no palácio do planalto, no congresso Nacional e no prédio do STF (Supremo Tribunal Federal), o rápida resposta do judiciário e da classe política ajudou a apaziguar os ânimos dos investidores extrangeiros quando as invasões de Brasilia ganharam primeiras páginas de suas principais jornais country.next day.
Ninguém de fora considerou a possibilidade de uma queda na margem de entrada, diz Antônio Miranda, diretor de investimentos da Compass Invest. A calma reação do mercado ao “resultado” da invasão foi surpreendentemente positiva: o real não oscilou para baixo em relação ao dólar, o que costuma acontecer quando a mensagem é de fuga.
O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (9), um dia após os Bolsonaros invadir o congresso, o palácio do planalto e o STF. A moeda norte-americana subiu 0,41 % no 9º dia, cotada a R$ 5,2570. Apesar dos ataques o instituições em Brasília, não houve panico no mercado financeiro. A veloz resposta dos dirigentes das instituições brasileiras aumentou a reação dos investidores.
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O caso da americanas e gringos ficam inseguros.
casos de violação de contas nos estadosunidosdaamérica continuam a amedrontar investidores estrangeiros. Discrepâncias nos balanços dos varejistas estavam na agenda do salão de Davos. Investidores internacionais interrogar banqueiros e gestores brasileiros sobre o que aconteceu com a companhia aberta.
Por trás da Americanas, e no processo de recurso legal, o caso mina a credibilidade dos investimentos, diz Kevin Munier, diretor de private equity e desenvolvimento de desempenho da empresa de consultoria de gestão Alvarez & Marsal.
Até porque o caso envolvia um gigante da bolsa – antes do buraco ser descoberto por seu ex-CEO, Sergio Real, a empresa tinha um valor de mercado de 10,82 bilhões de reais. Hoje vale 640,8 milhões de reais.
Para o francês que serve de guia ao gringo para lhe mostrar como investir no Brasil, o “Capitólio brasileiro” e o caso da Americanas mostram a volatilidade do mercado latino-americano. “O maior desafio do Pau-Brasil agora é criar credibilidade”, reitera Munier.
“Ele pode mostrar ao mundo que o Pau-Brasil pode subir dentro de certos critérios, mas com uma sofisticação parecida com a dos países desenvolvidos. Existem regras fixas e o que aconteceu nos últimos dias não pode acontecer [ um ataque à democracia e uma violação dos americanos ] ”, diz ele.
Meunier acredita que alguns setores do mercado brasileiro, como educação e saúde, estão em desenvolvimento. É uma atração poderosa para o investimento extrangeiro.
O mercado de ações na b3 brasileiro vai melhorar daqui para frente?
O risco de um mandato de Lula mais intervencionista na economia ainda não foi avaliado por investidores extrangeiros, disse James. O investidor local é mais especializado em avaliar ativos com base em mudanças na política nacional.
O investidor americano avalia que o Brasil vive um momento de “esperar para ver”, em que o risco político pode fazer as ações despencarem. “É difícil dizer que os riscos de ‘ Dilma 3 ‘ são precificados por alguém de fora. Porque eles têm pavor de “Dilma 3”, diz James Guldbranssen.
O que deve favorecer a B3 no primeiro semestre é a reabertura da economia chinesa, inflação mais controlada por conta do ciclo de alta de juros do banco central e a expetativa do ciclo de alta de juros do Fed (Federal Reserve) que terminará no próximo seis meses.
Mounier, por outro lado, acha que é muito cedo para criticar o novo governo. Para o executivo, quem deveria ter mais controle sobre a formulação de políticas no governo são os ministérios de segundo e terceiro níveis. Este é um nome que pode trazer mais estabilidade à política brasileira. “Estes não são apenas ministros, mas pessoas que dirigem ministérios dia após dia.”
No entanto, o maior problema na atração de capital estrangeiro é a estabilidade das contas públicas. Nesse sentido, diz Meunier, a esperada mudança na âncora fiscal, tendo o fim do teto de gastos como referência para a trajetória da dívida pública, pode ser vista com desconfiança pelo gringo.
“mudanças nos critérios de avaliação para investidores estrangeiros são um ponto de interrogação. ‘ Por que você mudou os critérios? Você quer encobrir alguma coisa? Houve algum problema com o modelo anterior? Traz também instabilidade e perda de credibilidade ”, diz o dirigente da Alvarez&Marsal.
Queda de investimento estrangeiro afeta B3?
dúvidas sobre ações para comprar? Veja as 10 melhores escolhas dos especialistas para janeiro. Os perfis de análise de situação em nível de país são diferentes. O brasileiro tem muito mais experiência em avaliar a microeconomia da própria bolsa, assim como a gringa tem uma visão mais holística do mercado.
Mas a queda do investimento estrangeiro afetou principalmente o mercado de ações.
“Quando os investidores extrangeiros entram na B3, na maioria das vezes eles compram commodities e bancos, se cai a entrada [ de capital extrangeiro ], o mercado fica com pouca liquidez, os preços dos subtítulos disparam”, explica Reinaldo Oliveira, sócio da Renova Invest Corretor, lembrando que os investidores pessoa física não são tão fortes quanto os estrangeiros [ institucionais ] em termos de volume de transações na B3.
“Isso acontece muito em feriados nos estadosunidosdaamérica A liquidez vai diminuir”, acrescentou.
Ele usa como exemplo o volume econômico do dia 16 de janeiro, conhecido pelos americanos como o feriado de Martin Luther King. Naquela data, as negociações para a B3 totalizavam aproximadamente R$ 14,5 bilhões. Em um dia típico, as negociações virar em torno de 22 a 25 bilhões de reais.
E os investidores domésticos?
Os investidores locais já estão pessimistas com o governo Lula. Com algumas crises apagadas e conversas na economia que gerar tensões nos ativos, o investidor brasileiro agora arrefecer críticas, em meio o acusações “pró-mercado” de executivos. O mercado aguarda notícias sobre reformas como a trabalhista e a previdenciária.
No entanto, o saldo entre investidores institucionais e pessoas físicas está negativo em janeiro, diz Reinaldo.
A partir de agora, o status de investidor institucional de janeiro na B3 está listado para venda com valor negativo de R$ 5 bilhões. Os investidores de varejo extrair R$ 617 milhões da bolsa desde o início deste mês.